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Antes de mais nada, esclarecemos que chamamos de “coiote” a pessoa que auxilia na entrada ilegal de pessoas em solo internacional.

Em outubro, um brasileiro suspeito de agir como traficante de pessoas foi preso junto com seu irmão e sobrinho, e responderá por contrabando de pessoas.

Siga conosco para saber mais sobre o caso.

O CASO

Chelbe Moraes, preso no Paraguai em 2021 por, alegadamente, ter fugido com sua filha pequena, delito pelo qual será julgado aqui no Brasil, foi novamente apreendido, agora pela suposta prática de contrabando de pessoas.

Após ser preso, a Polícia Federal brasileira passou a suspeitar que Chelbe poderia estar envolvido em um dos vários grupos de contrabando de pessoas, responsáveis por levar brasileiro para os Estados Unidos.

As pessoas que realizam esta prática são chamadas de coiotes, e são responsáveis pela apreensão de vários brasileiros na fronteira sul dos EUA.

Segundo a Polícia Federal, o criminoso cobrava cerca de 20 mil dólares por pessoa para conseguir ultrapassar as fronteiras dos Estados Unidos pelo México. Para isso, ele utilizava uma rede internacional de policiais e funcionários corruptos e famílias moradoras do país.

Há um ano atrás, ao ser tema de reportagem da Reuters – site internacional de notícias –, Chelbe Morais negou ser contrabandista de pessoas, alegando apenas aconselhar pessoas sobre pedidos de asilos nos EUA, por meio de consultorias legítimas.

Disse, ainda, que cobrava até 100 mil para auxiliar na migração  daqueles que atendiam aos critérios requeridos pelo país

Porém, os promotores federais de Massachusetts ajuizaram uma ação com quatro acusações em desfavor de Moraes. No mesmo tempo, anunciaram a prisão de seu irmão e seu sobrinho, respectivamente Jesse James Moraes e Hugo Giovanni Moraes na cidade de Wobun, na qual possuem dois resturantes.

De acordo com informações, os três homens teriam “contrabandeado indivíduos  do Brasil para os Estados Unidos por uma taxa que pode variar de 18mil até 22mil.

Os dois rapazes presos, Jasse e Hugo, forneciam emprego para os novos imigrantes nos restaurantes de suas propriedades e retia o salário para pagar suas dívidas.

Além do contrabando e da servidão por dívida, os indivíduos forneciam documentação falsificada aos seus “clientes” para embasar os pedidos de asilo e a obtenção de autorização para trabalhar.

Ao apresentar sua versão dos fatos, Jesse James Moraes negou ter trabalhado com seu irmão para trazer brasileiros ilegalmente para os Estados Unidos. Ele também afirmou que não empregava clientes de seu irmão em seus restaurantes.

CONCLUSÃO

Com certeza você conhece alguém que pretende se aventurar indo para os EUA e aqui fica uma grande dica: aprendam a fazer as coisas nos conformes legais! Assim, serão resguardados seus direitos e garantias.

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D. Ribeiro é Advogado Criminal na Capital – SP – Brasil, e possui também um canal no Youtube chamado Notícias do Ribeiro, para falar direto comigo basta clicar aqui 👉 https://wa.me/5511954771873

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